"O seu livro é a história patética de uma alma. Qual? A do Gebo, a de Luísa, a de Sofia, a da Mouca, a dos Pobres enfim? Não. A sua. Histórias diversas, que se resumem numa história única: a da sua alma, transitando almas, a da sua vida, percorrendo vidas. Autobiografia espiritual, dilacerada e furiosa, demoníaca e santa, blasfemadora e divina. Confissão verdadeira, plena, absoluta de um organismo que sente a música misteriosa do universo, de um coração que repercute a dor eterna da natureza, mas que só ao cabo de oscilações, dúvidas e desânimos, coordena a idealidade do ser com as aparências do ser, o espírito com as formas, o Deus - amor e beatitude, com a matéria -, crime e sofrimento." - Da Carta-Prefácio de Guerra Junqueiro a "Os Pobres".
"O seu livro é a história patética de uma alma. Qual? A do Gebo, a de Luísa, a de Sofia, a da Mouca, a dos Pobres enfim? Não. A sua. Histórias diversas, que se resumem numa história única: a da sua alma, transitando almas, a da sua vida, percorrendo vidas. Autobiografia espiritual, dilacerada e furiosa, demoníaca e santa, blasfemadora e divina. Confissão verdadeira, plena, absoluta de um organismo que sente a música misteriosa do universo, de um coração que repercute a dor eterna da natureza, mas que só ao cabo de oscilações, dúvidas e desânimos, coordena a idealidade do ser com as aparências do ser, o espírito com as formas, o Deus - amor e beatitude, com a matéria -, crime e sofrimento." - Da Carta-Prefácio de Guerra Junqueiro a "Os Pobres".