Desenvolvido durante o período de isolamento social do covid-19, o conto intitulado “O último a sair, por favor, apague a luz e me deixe aqui”, conta a história de “O ufanista”, personagem apaixonado pela sua terra que se esquece da própria identidade quando vê o significado de patriotismo ser subvertido num conceito militar, e percebe a sua amada nação sendo desalmada pela legitimação da ignorância. Após assistir à resistência e ao inconformismo dos jornalistas, juristas, artistas e professores que se recusam a serem coniventes com a estupidez, e perceber que todos eles tinham os seus discursos silenciados pelo desconhecimento, o personagem é acometido por um estado de delírio que implica na determinação de assassinar o presidente, não em busca de reparação, mas de vingança. Flagrado pela polícia e anestesiado pela devastação da arte, da fauna, da flora e de todo o resto que o fascinava, O ufanista rememora com pesar e indignação dos acontecimentos que o levaram até ali, ao tempo em que questiona se as razões pelas quais alimentara amor pela sua pátria são mesmo reais.
Format:
Kindle Edition
Pages:
36 pages
Publication:
2020
Publisher:
Edição do Autor
Edition:
1
Language:
por
ISBN10:
6500022246
ISBN13:
9786500022247
kindle Asin:
O último a sair, por favor, apague a luz e me deixe aqui
Desenvolvido durante o período de isolamento social do covid-19, o conto intitulado “O último a sair, por favor, apague a luz e me deixe aqui”, conta a história de “O ufanista”, personagem apaixonado pela sua terra que se esquece da própria identidade quando vê o significado de patriotismo ser subvertido num conceito militar, e percebe a sua amada nação sendo desalmada pela legitimação da ignorância. Após assistir à resistência e ao inconformismo dos jornalistas, juristas, artistas e professores que se recusam a serem coniventes com a estupidez, e perceber que todos eles tinham os seus discursos silenciados pelo desconhecimento, o personagem é acometido por um estado de delírio que implica na determinação de assassinar o presidente, não em busca de reparação, mas de vingança. Flagrado pela polícia e anestesiado pela devastação da arte, da fauna, da flora e de todo o resto que o fascinava, O ufanista rememora com pesar e indignação dos acontecimentos que o levaram até ali, ao tempo em que questiona se as razões pelas quais alimentara amor pela sua pátria são mesmo reais.