Uma importante nova voz na literatura brasileira.
A vida nas favelas do Rio de Janeiro, retratada desde dentro.
«Fiquei chapado.» Chico Buarque
O sol do Rio de Janeiro aquece a prosa destas histórias que compõem a textura da vida diária nas favelas. Nos morros, cada novo dia é modulado pelo vaivém do narcotráfico, pela ameaça constante da polícia e pelas limitações da pobreza, da violência e da discriminação. Mas estas também são histórias de amizade, amor e alegria: o prazer dos banhos de mar, as brincadeiras de rua, a adrenalina das pinturas murais, os namoros fugazes. Histórias de esperança e desespero, que dão rosto e alma aos invisíveis da Cidade Maravilhosa, que é também uma cidade partida.
Nascido e criado nas favelas cariocas, Geovani Martins estreou-se na literatura com apenas 26 anos, mas já granjeou comparações a grandes nomes da literatura brasileira. O sol na cabeça é um trabalho de grande talento e sensibilidade, uma evocação simultaneamente lírica e realista da vida nas favelas, e anuncia uma auspiciosa voz na literatura.