Em seu primeiro livro, Camila Saplak carrega o leitor por uma viagem introspectiva enquanto tenta entender o que significa sair da mocidade para entrar na vida adulta. Nos versos paradoxais, cheios de referências ao mundo pop, a menina-morcega explora suas relações com o corpo, com o vazio, com as origens, com a família, mas principalmente, com o tempo: “Queria envelhecer,/ odiei envelhecer/ vou envelhecer/ de novo.”
Dividida entre “coisas que escrevi no escuro” e “e uma coisa que escrevi na luz”, a obra revela a dicotomia entre sonhar com grandeza, mas não saber o que fazer com o próprio tamanho. Aos poucos, Camila tira os pés da toca para tomar as ruas. Daí, surge a vontade de pegar a vida pelos cabelos e arrastar no chão — uma ex-menina aprendendo, finalmente, a dizer o que quer.
Em seu primeiro livro, Camila Saplak carrega o leitor por uma viagem introspectiva enquanto tenta entender o que significa sair da mocidade para entrar na vida adulta. Nos versos paradoxais, cheios de referências ao mundo pop, a menina-morcega explora suas relações com o corpo, com o vazio, com as origens, com a família, mas principalmente, com o tempo: “Queria envelhecer,/ odiei envelhecer/ vou envelhecer/ de novo.”
Dividida entre “coisas que escrevi no escuro” e “e uma coisa que escrevi na luz”, a obra revela a dicotomia entre sonhar com grandeza, mas não saber o que fazer com o próprio tamanho. Aos poucos, Camila tira os pés da toca para tomar as ruas. Daí, surge a vontade de pegar a vida pelos cabelos e arrastar no chão — uma ex-menina aprendendo, finalmente, a dizer o que quer.